26 maio 2017

Vista embaçada pode ter relação com problemas graves de saúde

A vista embaçada pode ter relação com: deslocamento de retina, olho seco, diabetes, catarata, glaucoma, inflamação do olho, crise hipertensa.



Vista embaçada pode estar relacionada com problemas graves de saúde, como mostrou o Bem Estar desta quarta-feira (24). A vista embaçada pode ter relação com: deslocamento de retina, olho seco, diabetes, catarata, glaucoma, inflamação do olho, crise hipertensa.

O descolamento não tem prevenção e costuma ser uma consequência do descolamento do vítreo, uma espécie de gelatina transparente que preenche o globo ocular e sustenta a retina. No grupo de risco estão altos míopes, pessoas que tem histórico familiar, portadores de degenerações na periferia da retina e pacientes que tenham sofrido algum tipo de trauma ocular. Entre os sinais estão a visão embaçada, sem nitidez, flashes de luz, manchas na visão e a redução do campo de visão.

O olho seco que causa embaçamento transitório costuma ser solucionado com a própria piscada, que lubrifica os olhos. Porém, em algumas situações o olho seco pode permanecer por mais tempo e incomodar muito, sendo necessário uso de colírio lubrificante ou soro fisiológico.
O olho seco é comum em mulheres após a menopausa, como explicou o oftalmologista Emerson Castro.

Para aliviar o olho seco, os oftalmologistas dão algumas dicas: usar colírio lubrificante, soro fisiológico várias vezes ao dia, fazer compressa de água fria e fazer uma dieta com bastante peixes ricos em gordura, como salmão e sardinha. Para o tratamento, use umidificador e lembre-se de piscar em frente dos aparelhos de TV. Evite ar condicionado e ventilador diretamente no olho.

O oftalmologista Miguel Padilha falou sobre o glaucoma, que é a segunda causa de cegueira no mundo. Uma situação irreversível, mas que se diagnosticada e tratada a tempo, afasta o fantasma da cegueira. O glaucoma acomete cerca de 4% da população acima dos 40 anos e não costuma dar sinais. É mais comum entre pessoas afrodescendentes, míopes, diabéticas, usuárias de cortisonas, em famílias onde há histórico de glaucoma entre os membros.

Fonte: Bem Estar G1

 

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